Outubro Rosa? Saiba mais sobre o câncer de mama.
O ano tem mais de trezentos e sessenta dias. Então que tal tirar um deles só para você e marcar na agenda uma horinha para fazer a mamografia? Esse exame ajuda no combate ao câncer de mama. Ele é insubstituível e, segundo o mastologista Leandro de Vito, é o método mais eficaz e confiável para descobrir a doença o mais cedo possível.
A mamografia consegue identificar tumores menores de um centímetro que não dá para perceber ao toque.
A maioria de nós tem medo, claro. Mas o médico acredita que essa ansiedade pode ser mais pelo pavor do diagnóstico do que pelo exame em si. Ninguém esconde a verdade. O exame é desconfortável mesmo, incomoda já que o peito é muito sensível. Só que é uma dorzinha suportável, passa rápido.
O câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil. Segundo o Inca – Instituto Nacional do Câncer – são onze mil mortes por ano! Por isso, é tão importante saber o quanto antes porque as chances de cura chegam a quase a 100%.
Saiba mais
# A estimativa do Inca para este ano é de cerca de 57.120 mil casos novos. Em 2011, a doença matou 13.345 pessoas, sendo 120 homens. Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, os dados também chamam a atenção. De acordo com o Registro Hospitalar do Hospital do Câncer, de 2007 a 2011 foram atendidos 1.116 casos de câncer de mama, sendo oito destes casos referentes ao sexo masculino.
# Entre os fatores de risco estão a história familiar, sexo, idade, genética e o estilo de vida. Uma simples mudança de hábitos pode diminuir o perigo da doença. Uma das principais recomendações é controlar o peso, praticar atividade física, evitar bebida alcóolica e o estresse.
# De acordo com a radioterapeuta, Cláudia Helena Tavares, um dos maiores fatores de risco para o câncer de mama é a idade. “A doença é relativamente rara antes dos 35 anos. Acima desta faixa etária sua incidência aumenta rápida e progressivamente”, comenta.
A médica afirma ainda que estão mais predispostas a ter a doença mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por longo período (geralmente mais de 15 anos) e as que usaram anticoncepcional em idade precoce antes da primeira gravidez. “Quanto mais precoce for o diagnóstico do câncer maior será a chance de cura”, enfatiza.
Fonte: Bemviver.